"Quem tem tudo não precisa do Bloco, quem não tem nada precisa"
A coordenadora do Bloco de Esquerda comentou, esta terça-feira, a situação que hoje se vive na Venezuela com Juan Guaidó a levar a cabo uma tentativa de golpe de Estado para afastar Nicolás Maduro.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
Catarina Martins, à semelhança de vários outros líderes políticos, também comentou a crise que a Venezuela atravessa, em especial hoje. A líder do Bloco de Esquerda apelou a uma solução pacífica para o conflito, dizendo que “em vez de se tomar partidos, precisamos que os dois lados da Venezuela tenham essa vontade de pôr o interesse do povo à frente” de outro tipo de interesses.
Depois, e referindo-se ao Bloco de Esquerda, Catarina Martins sublinhou que as “posições são difíceis quando se tem os direitos humanos e a liberdade como guias. Mas nenhum outro guia nos pode servir que não seja este”.
“É esse o caminho que temos feito até agora e é esse o caminho que faremos sempre”, garantiu, lembrando que há 20 anos poucos acreditavam neste “caminho” e muitos diziam até que “era impossível”.
De sorriso na cara e à margem inauguração da exposição '20 anos do Bloco de Esquerda', no Porto, Catarina Martins contou ainda que “ontem estava a ver televisão e a ver comentários irados contra o Bloco”.
“Bem”, considerou, “alguma coisa havemos de estar a fazer bem para, no momento em que estamos a defender o que é de todos, a democracia e o estado social, haja tanta gente que comenta assim, irritada”.
E para terminar sublinhou: “Quem já tem tudo não precisa de um Bloco que os defenda. Quem não tem nada, precisa”.
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