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“Para existir mundo urbano, tem de existir mundo rural”

Francisco Rodrigues dos Santos diz que atividades como a caça, pesca, columbofilia ou a tauromaquia são hoje “vítimas do preconceito cosmopolita”.

“Para existir mundo urbano, tem de existir mundo rural”

O presidente da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos, esteve reunido, esta segunda-feira, com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) para discutir a aposta no mundo rural e da produção nacional.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto pela JP, Francisco Rodrigues dos Santos revela que partilhou com os presidente e secretário-geral da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa e Luís Mira, respetivamente, preocupações e pontos de vista no que toca à necessidade de haver uma “clara aposta no mundo rural, a fim de promover a produção nacional e desenvolver o interior do país.”

Para o presidente da JP é claro que “para existir mundo urbano, tem, obrigatoriamente, de existir mundo rural” e por isso é “um erro julgar o mundo rural com a cabeça do tecnocrata urbano”, isto é, seguir o “politicamente correto que capturou a sociedade portuguesa e escolheu o mundo rural como um dos seus alvos preferenciais”, referindo-se a atividades como a caça, pesca, columbofilia ou a tauromaquia que diz hoje serem “vítimas do preconceito cosmopolita”.

Francisco Rodrigues dos Santos afirmou ainda durante a reunião estar preocupado com o envelhecimento da população ativa na agricultura, já que, “atualmente apenas 2.6% dos agricultores têm menos de 35 anos e 47% têm mais de 65 anos” e quer lutar por uma mudança de paradigma.

Da reunião saiu ainda o anuncio da I Conferência do Mundo Rural, que terá lugar no primeiro semestre de 2019 e que tem como objetivo discutir “a importância da ruralidade e desenhar políticas de futuro para o setor, impulsionadas pelo contributo ativo das novas gerações".

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