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"Faz-se pouco barulho, individual e institucionalmente, pelas mulheres"

A expressão é de Isabel Moreira, que recorda que esta quinta-feira estará de regresso ao Parlamento a Procriação Medicamente Assistida.

"Faz-se pouco barulho, individual e institucionalmente, pelas mulheres"
Notícias ao Minuto

11:40 - 05/12/18 por Filipa Matias Pereira

Política Isabel Moreira

Esta quinta-feira, a Procriação Medicamente Assistida (PMA) está de volta ao Parlamento para, como esclarece Isabel Moreira, se “discutir o pacote de iniciativas relativo à confiencialidade dos dadores”. E é aqui que está inserido o projeto-lei do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, do qual a deputada é “primeira subscitora”.

Numa publicação na sua página oficial de Facebook, Isabel Moreira recorda ainda que em 2016 se celebrou “(finalmente) o alargamento da PMA a todas as mulheres independentemente do seu estado civil ou da sua orientação sexual”. Até lá, explica ainda, “a lei basicamente dizia às lésbicas e outras mulheres sem a tutela de um homem que tratassem de gozar da clandestinidade porque não eram pessoas suficientes para serem mães”.

Mas, no seu entendimento, “o fim desse escândalo mereceu pouca atenção. Isto de uma lei dar poder às mulheres tocando em simultâneo no prato do sexismo e no prato da homofobia é muita coisa”.

Isabel Moreira recorda ainda que quando “o Tribunal Constitucional revogou a sua boa doutrina e declarou a inconstitucionalidade do anonimato (que sempre existiu e sempre foi parcial) dos dadores, foi dado um tiro de morte à forma segura e óbvia de lésbicas e casais de lésbicas terem filhos. Fez-se pouco barulho”. Aliás, acrescenta ainda, “ainda se faz pouco barulho, individual e institucionalmente, pelas mulheres”.

Por isso, esta quinta-feira, “cá estaremos com o nosso projeto de lei a tentar resolver o caos instalado e os planos de vida interrompidos”, reforça.

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