Apreendidos mais de 300 kg de meixão vivo no Aeroporto de Lisboa
Esta é uma das espécies mais traficadas no mercado negro, podendo um quilograma de meixão atingir os 1000 euros.
© GNR
País Mercado
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), através da Alfândega do Aeroporto de Lisboa, apreendeu 16 malas de porão, com o peso bruto de 317 quilos de meixão vivo (espécie anguilla anguilla), fez saber o Ministério das Finanças em comunicado.
A intervenção decorreu no âmbito das ações de controlo efetuado sobre as bagagens dos viajantes. Transportado por oito viajantes, tendo como destino final o Vietname, o meixão encontrava-se dentro de sacos de plástico com água, intercalados com sacos térmicos.
Segundo a tutela, esta é uma das espécies mais traficadas no mercado negro, sendo um comércio ilegal muito apetecível, podendo um quilograma atingir o valor de 1 000 euros.
O meixão tem muita procura, para fins alimentares, especialmente nos mercados asiáticos, principal causa do colapso da população desta espécie que faz parte do Anexo II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção, denominada Convenção CITES.
“A atuação da alfândega contribuiu, assim, para a proteção desta espécie profundamente ameaçada, que se encontra muito abaixo dos limites biológicos seguros de sobrevivência”, lê-se na nota divulgada.
O processo, que contou com a colaboração da ASAE, seguiu para investigação criminal e o meixão foi devolvido à natureza.
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