Após chumbo do Governo, Técnicos de Saúde vão regressar à greve
Um parecer negativo do Conselho Nacional das Ordens Profissionais levou ao chumbo do Parlamento em relação à pretensão dos Técnicos de Saúde.
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País Carreira
O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) considera “incompreensível” aquela que foi a “tomada de posição do Conselho Nacional das Ordens Profissionais” que se opôs à criação da Ordem dos Técnicos de Saúde por considerar que estes “não detêm autonomia técnica/científica” para tal.
“O que é falso”, garante o sindicato num comunicado enviado às redações.
Na mesma nota, o STSS aponta também como “falso” que os “processos de constituição” das ordens dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica não cumpram os “requisitos administrativos” e não demonstrem a “imperatividade necessária à auto-regulação nestas profissões, o que o STSS considera igualmente falso e um insulto a profissões que são hoje uma referência internacional”.
Face ao exposto, o sindicato coloca então uma questão: “Não terá sido a Assembleia da República influenciada por mais um abuso de poder a roçar a chantagem do Conselho Nacional das Ordens Profissionais?”.
Perante esta situação, e exigindo ao Ministério da Saúde que dê explicações ao país, “uma vez que os doentes não podem continuar a ser prejudicados por jogos de poder e de negócios pagos pelo Orçamento do Serviço Nacional de Saúde”, o STSS avisa que os Técnicos de Saúde entrarão em greve no dia 2 de novembro, paralisação que arrancará com uma “grande manifestação em Lisboa, em frente ao Ministério da Saúde” e que decorrerá por tempo indeterminado.
A greve só será desconvocada, sublinha o sindicato, se forem “desbloqueadas as negociações e atingidos os objetivos reivindicados”.
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