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Acusado de ameaçar juíza de morte falha julgamento por razões de saúde

Um homem que deveria ser julgado hoje no Porto por alegadas ameaças de morte a uma juíza ficou impedido de comparecer em tribunal por ter sofrido um acidente vascular cerebral.

Acusado de ameaçar juíza de morte falha julgamento por razões de saúde
Notícias ao Minuto

11:25 - 18/02/19 por Lusa

País Justiça

Como a defesa não prescindiu da sua presença em audiência, um coletivo de juízes do tribunal de São João Novo, no Porto, decidiu adiar o início do julgamento para 08 de julho.

O tribunal decidiu também pedir uma perícia psiquiátrica de perturbação de personalidade para aferir se o arguido é ou não imputável e a sua perigosidade.

Os factos do processo remontam aos meses de dezembro de 2017 e de janeiro de 2018 e a juíza alvo das represálias exercia numa instância de Família e Menores da Comarca de Porto-Este.

Nessa qualidade, decidiu que o homem, de 45 anos de idade, devia deixar de ver o filho temporariamente, tendo em conta os comportamentos agressivos que estava a revelar e que obrigavam mesmo a acompanhamento em consultas de psiquiatria.

As ameaças, visando também a família da juíza, consumaram-se nomeadamente na rede social Facebook e em telefonemas.

"A partir de agora atiro a matar contra a juíza de Família e Menores e seus familiares", disse o arguido, de acordo com o processo, numa chamada que fez para a Diretoria do Norte da Polícia Judiciária.

Ainda segundo o processo, numa das mensagens publicadas na rede social escreveu: "Matar a juíza de Família e Menores é único objetivo a partir de agora".

O arguido está acusado pela prática de um crime de coação contra órgão constitucional, outro de injúria agravada e um terceiro de ameaça agravada. A magistrada chegou a ter proteção policial.

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