"Como todos os portugueses, os oficiais das FA têm direito à promoção"
“Dar a cada um o que lhe é devido, com uma constante e perpétua vontade”. É desta forma que a Associação dos Oficiais das Forças Armadas começa por mostrar o seu descontentamento para com a inação dos governantes.
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País Críticas
Há direitos que os governantes “não têm sabido, nem querido reconhecer a sua existência”, sendo o das progressões nas carreiras os mais contestados.
Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o presidente da Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) lembra que os militares não, nem mais, nem menos do que qualquer outro português.
“Como todos os outros cidadãos portugueses, os oficias das Forças Armadas e os militares no geral têm direito à justiça”, escreve o tenente-coronel António Augusto Proença da Costa Mota.
Nesta senda, o responsável defende o direito a “ser promovido, a ver os seus vencimentos aumentados, a ter as suas carreiras valorizadas e a receber remunerações cuja promessa de reposição correspondeu a legítimas e depois legais aspirações”.
O facto de o Orçamento do Estado para 2019 não deixar claro de que forma os militares “verão satisfeito o seu direito à reposição de vencimentos, por via das progressões nas posições remuneratórias”, aliado à ausência de “respostas concretas e decisivas” leva a AOFA a considerar que “apenas” lhe “resta afirmar que os intervenientes não têm sabido, nem querido, reconhecer a existência de tais direitos”.
Estes intervenientes, acrescenta ainda a AOFA “não têm feito mais que assim contribuir para o descrédito da instituição militar”.
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