PJ já deteve 41 pessoas por crime de incêndio. 19 ficaram na prisão
Detenção mais recente foi a de um homem de 53 anos, presumível autor de dois crimes de incêndio no concelho de Lousã.
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País Balanço
Durante este ano, a Polícia Judiciária (PJ) deteve 41 pessoas “fortemente indiciadas” pela prática do crime de incêndio. Destas, 19 ficaram sujeitas à medida de coação mais gravosa, ou seja, prisão preventiva.
O mais recente caso de detenção por este crime, faz saber este domingo a PJ em comunicado, é o de um homem, de 53 anos, presumível autor da prática de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos nos meses de agosto e setembro, no concelho de Lousã.
Conforme detalha esta autoridade, o suspeito colocou os focos de incêndio em zona povoada com acácias, eucalipto e pinheiro bravo, numa vertente da Serra da Lousã, e fê-lo durante a noite.
A atuação do suspeito, sublinha a Judiciária, "colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como a mancha florestal da Serra da Lousã, zonas agrícolas e habitações". Presente a primeiro interrogatório judicial, o detido ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
A PJ saliente ainda que, na passada semana, além deste caso ocorrido no concelho da Lousã, foram detidos pela Policia Judiciária cinco outros suspeitos de incêndio florestal, designadamente em Cinfães, Sabugal, Sertã, Vila Velha de Rodão e Vila Real - um destes detidos era bombeiro na corporação do Sabugal.
Em todas estas situações, as investigações estiveram relacionadas com incêndios recentes, ocorridos no final de agosto e no mês de setembro, e resultaram da articulação da Policia Judiciária com entidades da Proteção Civil e Associações de Bombeiros, bem como com várias estruturas da Guarda Nacional Republicana.
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