Se uma diabética engravida, que riscos passa para o bebé?
No caso de tal condição, a mulher deve seguir um acompanhamento mais específico durante a gravidez.
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Lifestyle Gravidez
É no ventre da mãe que o bebé se desenvolve até estar pronto para nascer, logo, questões genéticas à parte, a saúde da mãe influencia o feto.
No caso da diabetes, há realmente riscos a começar pela própria conceção que pode ser mais difícil do que no caso de uma mulher que não sofra de tal doença, ainda assim, importa referir que são muitos os casos de mulheres com diabetes que conseguem engravidar e levar a gravidez até ao fim com sucesso, dando à luz a um filho saudável.
Mas os cuidados são necessários e nenhuma prevenção é demasiada. Sob a voz da especialistas Sweta Gupta, diretora clínica e consultora de soluções de fertilidade, o The Health Site aponta os possíveis riscos inerentes à gravidez que se aponta às mulheres com diabetes que engravidam.
Macrossomia fetal: Condição em que o bebé cresce mais do que a média e o seu tamanho maior que o normal afeta o seu desenvolvimento, o que pode obrigar a um nascimento por cesariana.
Hipoglicemia: Carateriza-se por baixo nível de açúcar no sangue que se deve aos altos níveis de insulina que diminuiem a presença de glucose (níveis de açúcar no sangue). Nestes casos, também o bebé pode vir a sofrer com diabetes.
Pré eclampsia: É no caso das mulheres que sofrem de diabetes de tipo 1 que esta situação mais ocorre, por culpa da sua elevada pressão arterial. Explica a especialista que a pré-eclampsia ocorre por volta das 20 semanas de gestação e traduz-se em complicações a nível do fígado, rins e pulmões do bebé, além de problemas a nível do próprio sangue
Defeitos à nascença: Seja a nível do coração, coluna, cérebro, rins, trato intestinal ou outros, se os níveis de açúcar no sangue não estiverem controlados durante a gravidez, pode-se gerar um desenvolvimento anormal de vários órgão. Pode também afetar a respiração do bebé.
Aborto espontâneo: É quando a mãe tem açúcar no sangue que a probabilidade de se sofrer de aborto espontâneo é maior nas primeiras 20 semanas de gestação. Em muitos casos, tal acontece por o corpo da mulher não conseguir implantar o embrião, pois o seu útero é menos recetivo a todo o processo é, também, por isto, que muitas sofrem com dificuldade em engravidar.
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