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Ações de Israel ditaram que esforços para trégua voltassem "à estaca 0"

O Hamas disse que realizará reuniões com as fações palestinianas, por forma a rever a sua estratégia de negociação e colocar um ponto final ao conflito que se intensificou a 7 de outubro do ano passado.

Ações de Israel ditaram que esforços para trégua voltassem "à estaca 0"
Notícias ao Minuto

19:17 - 10/05/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Israel/Palestina

O movimento islamita palestiniano Hamas disse, esta sexta-feira, que os esforços para alcançar um cessar-fogo na escalada do conflito com Israel voltaram “à estaca zero”, depois de aquele Estado ter rejeitado a proposta apresentada pelos mediadores.

“A rejeição de Israel à proposta dos mediadores […] fez com que a questão voltasse à estaca zero”, indicou a milícia, citada pela agência Reuters.

O mesmo meio adiantou que o Hamas realizará reuniões com as fações palestinianas, por forma a rever a sua estratégia de negociação e colocar um ponto final ao conflito que se intensificou a 7 de outubro do ano passado.

“À luz do comportamento de [Benjamin] Netanyahu, da rejeição do documento dos mediadores, do ataque a Rafah e da ocupação da fronteira, a liderança do movimento realizará consultas com os líderes irmãos das fações palestinianas para rever a estratégia de negociação”, disse.

Saliente-se que, apesar da forte pressão por parte dos Estados Unidos, Israel disse que prosseguirá com um ataque à cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde mais de um milhão de cidadãos deslocados se encontram abrigados, e onde Israel alega estarem escondidos militantes do Hamas.

Tanques israelitas tomaram a estrada que divide as zonas leste e oeste de Rafah esta sexta-feira, tendo cercado a parte oriental da cidade, num ataque que levou Washington a bloquear parte da ajuda militar fornecida a Israel.

Recorde-se que, na segunda-feira, o Hamas deu "luz verde" a uma proposta apresentada pelo Qatar e pelo Egito que, de acordo com o movimento, previa uma trégua em três fases, cada uma com a duração de 42 dias, incluindo uma retirada israelita do território, bem como uma troca de reféns detidos em Gaza e de palestinianos detidos por Israel, com o objetivo de um "cessar-fogo permanente".

Israel respondeu que esta proposta estava "longe das suas exigências" e reiterou a oposição a um cessar-fogo definitivo, enquanto o Hamas, que está no poder em Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista, não for derrotado.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou ter dado instruções à delegação no Cairo para "continuar a ser firme nas condições necessárias para a libertação [dos reféns e] essenciais" para a segurança de Israel.

Leia Também: ONU exorta Israel a abrir de imediato postos fronteiriços em Gaza

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