Segundo disse um polícia à agencia France-Press, um helicóptero da polícia colombiana foi atacado hoje, alegadamente com um drone e provocou seis mortos no município de Amalfi, no departamento de Antioquia, no noroeste da Colômbia.
O governador de Antioquia, Andrés Julián Rendón, informou na rede social X que o helicóptero foi abatido enquanto prestava "segurança a polícias fardados que realizavam trabalhos manuais de erradicação de plantações de coca", numa zona rural de difícil acesso, deixando sete feridos.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, atribuiu o ataque à maior organização de tráfico de droga do país, o Clã do Golfo, indicando que o ataque ocorreu após as autoridades apreenderem 1,5 toneladas de cocaína em Urabá, uma região de Antioquia a mais de 400 quilómetros de Amalfi.
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— @ALTOS_NOTICIASpy (@Altosnoticiasp1) August 21, 2025
DERRIBAN HELICÓPTERO EN OPERATIVO ANTIDROGAS
▪️En Antioquia, un helicóptero de la policía colombiana fue derribado con un dron, en un operativo para eliminar cultivos de hoja de coca.
▪️ En esa zona se mueven las disidencias de las FARC y el Clan del Golfo. pic.twitter.com/YAPS7w33xw
O Clã do Golfo tem cerca de 7.500 membros, segundo os serviços de informação militar.
Imagens partilhadas nas redes sociais mostraram o helicóptero a sobrevoar a região, seguido de uma detonação e da sua queda.
A Colômbia, o maior produtor mundial de cocaína, registou um recorde de 253.000 hectares de cultivo de coca em 2023.
O governo de Gustavo Petro está a promover um plano de erradicação voluntária das plantações de coca por parte dos agricultores, acompanhado de incentivos económicos.
O Clã do Golfo gera receitas significativas com o tráfico de cocaína, a extorsão e a mineração ilegal.
De acordo com o centro de estudos "Fundação para a Paz", o Clã do Golfo opera em 300 dos mais de 1.100 municípios do país e continua a crescer.
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