Raptada e trocada durante anos. Acabou salva por falsos jihadistas
Homens fizeram-se passar por jihadistas para resgatá-la das garras do autoproclamado Estado Islâmico.
© Reuters
Mundo Estado Islâmico
Três anos depois, Rita Habib, uma iraquiana de 30 anos de idade, reencontrou finalmente o pai.
Depois de ter sido raptada no Norte do Iraque, onde vivia, Rita viveu durante três anos como escrava sexual de jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico.
Foi trocada entre jihadistas uma, duas, três, quatro vezes. À quinta, voltou a temer o pior. Mas, desta vez, as coisas foram diferentes, como dá conta o Mirror.
Os últimos homens que a compraram não eram jihadistas mas sim elementos de uma rede que continua a salvar mulheres das garras dos jihadistas. "Não somos do Daesh. Fomos pagos para te levar para casa. Estamos a tentar salvar-te". E assim foi.
"Fizeram-nos coisas maldosas. Espancaram-nos e violaram-nos", contou a um canal curdo sobre o calvário que ela e outras mulheres viveram durante estes anos.
Apesar de salva, ainda teve de esperar uns meses num campo de refugiados até conseguir reencontrar o pai. Aconteceu finalmente na última semana, quando o reencontrou em Arbil, no curdistão iraquiano.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com