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Ataque da ONU contra posição rebelde causa três mortos na RCA

Um ataque conjunto da missão da ONU na República Centro-Africana (RCA) e do exército num bairro de Bangui, controlado por rebeldes, deixou três mortos e vários feridos, bem como permitiu a captura de oito milicianos, indicou hoje fonte oficial.

Ataque da ONU contra posição rebelde causa três mortos na RCA
Notícias ao Minuto

11:12 - 09/04/18 por Lusa

Mundo Missão

"A operação teve como objetivo ocupar as posições deste grupo que se autodenomina 'autodefesa da zona' e permitir a circulação de pessoas e bens", disse o porta-voz do Governo centro-africano, Ange Maxime Kazagui.

Por seu lado, a força de manutenção de paz das Nações Unidas na RCA, Minusca, informou que as suas tropas atacaram "várias bases" de grupos de milícias rebeldes, permitindo deter oito milicianos e apreender importantes quantidades de armas, munições e droga.

"A operação conjunta continuará até que estes grupos de criminosos sejam desmantelados e desapareçam", frisou a Minusca, num comunicado.

O diretor de comunicação da Minusca, Hervé Verhoosel, assegurou que, durante a operação, que durou cerca de duas horas, uma dezena de "capacetes azuis" ficaram feridos após um contra-ataque de um dos grupos, mas não adiantou pormenores.

A RCA vive um complexo processo de transição desde que, em 2013, os rebeldes da etnia Seleka derrubaram o regime do até então Presidente François Bozizé, desencadeando uma onda de violência sectária entre muçulmanos e cristãos que já provocou milhares de mortos e cerca de um milhão de deslocados internos.

A eleição de Faustin Archange Trouadéra como novo Presidente, em fevereiro de 2016, devia abrir uma nova era na RCA.

No entanto, as autoridades de Bangui têm enfrentado diversos problemas para controlar dezenas de grupos rebeldes espalhados pelo país na própria capital.

A missão da ONU na República Centro Africana conta com uma companhia de 138 militares do Exército e da Força Aérea Portuguesa, que a 05 de março se juntou aos 21 militares já no terreno, no aquartelamento de Bangui, desde o dia 18 de fevereiro.

A missão da ONU iniciou-se em setembro de 2014 com mandato para "proteção dos civis", "promoção e proteção dos direitos humanos", "apoio à justiça nacional e internacional" e "desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriação", num contexto de crise política e de violações de direitos humanos, segundo a página da internet do EMGFA.

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