Tribunal militar condena a 13 anos de prisão terrorista saudita
Um tribunal militar condenou hoje a 13 anos de prisão o terrorista da Al-Qaeda, Ahmed Al Darbi, que foi um dos cérebros do ataque ao petroleiro de bandeira francesa MV Limburg, que ocorreu em 2002.
© iStock
Mundo Ahmed Al Darbi
O saudita, que esteve preso mais de 15 anos na base dos Estados Unidos em Guantánamo (Cuba), estava acusado dos crimes de ataques a civis e a bens civis, danos num navio e terrorismo.
As acusações podiam custar três prisões perpétuas e duas penas de 20 anos cada, mas um acordo extrajudicial alcançado em fevereiro de 2014 forçou o juiz, coronel Douglas Watkins, a emitir uma sentença que deveria variar entre 13 e 15 anos.
Segundo o acordo, Al Darbi veria reduzida a sua sentença de forma substancial por bom comportamento e por se declarar culpado e colaborar com as autoridades, razão que levou a leitura da sentença a ser adiada mais de três anos.
Al Darbi poderá cumprir parte da sentença na sua terra natal, a Arábia Saudita, mas não poderá deduzir os onze anos e sete meses em que aguardou o julgamento na prisão de Guantánamo.
O 'jihadista' saudita foi um dos cérebros envolvido no ataque no estreito de Aden, a 6 de outubro de 2002, contra o MV Limburg, onde o búlgaro Atanas Atanassov morreu, doze marinheiros ficaram feridos e cerca de 90 mil barris de petróleo foram despejados no mar, depois que um barco carregado de explosivos ter embatido contra o navio.
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