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PPE pede formalmente a demissão "imediata" de Dijsselbloem

Em causa estão as declarações polémicas do presidente do Eurogrupo.

PPE pede formalmente a demissão "imediata" de Dijsselbloem
Notícias ao Minuto

11:49 - 28/03/17 por Andrea Pinto

Mundo Controvérsia

Uma maioria de eurodeputados do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) no Parlamento Europeu, incluindo o presidente, Manfred Weber, subscreveu uma carta ao líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, pedindo-lhe que se demita do cargo.

Numa carta assinada pelo líder do partido, pede-se a demissão e um pedido formal de desculpas do presidente do Eurogrupo pelas suas recentes declarações contra os países do sul da Europa, durante uma entrevista a um jornal alemão.

A iniciativa da carta, exigindo ao presidente do fórum dos ministros das Finanças da zona euro que se demita do cargo, partiu de um dos vice-presidentes do grupo PPE, o eurodeputado espanhol Esteban Gonzalez Pons, segundo um comunicado.

"Muitos de nós não nos sentimos representados por si desde que tivemos conhecimento das suas afirmações. É por isso que, respeitosamente, lhe pedimos que se desculpe e que se demita do cargo", salientam os signatários, em que se incluem, além de Weber, os seis eurodeputados eleitos pelo PSD.

"Atacar um certo grupo de países, como o fez, é atacar cada um dos países da União Europeia. Atacar mulher com expressões humilhantes, comparando-as a objetos, é atacar toda a gente, homens e mulheres. Sem distinção", consideram os signatários.

Paulo Rangel é um dos primeiros subscritores do documento e em declarações à RTP Informação disse que esta é “claramente a afirmação de um principio que sempre temos defendido e que é o tratamento de forma igual, justa e digna para todos os países”.

“É, no fundo, um documento que mostra que a linha política do PPE é claramente contrária a este tipo de declarações, que vem de um eminente socialista europeu”, acrescentou, salientando que esta é a opinião de toda uma “família política europeia”.

Para o político português, não basta a “não recondução” de Dijsselbloem. “Ele tem de resignar o mais depressa possível”.

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