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Diálogo entre delegação egípcia e Israel alcançou "progressos notáveis"

As reuniões realizadas hoje entre uma delegação do Egito e autoridades israelitas em Telavive alcançaram "progressos notáveis" para uma trégua na Faixa de Gaza, informaram fontes de segurança à agência EFE e à televisão estatal egípcia Al-Qahera News.

Diálogo entre delegação egípcia e Israel alcançou "progressos notáveis"
Notícias ao Minuto

20:08 - 26/04/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

O canal estatal, muito próximo dos serviços de informações do Egito, afirmou que "foram feitos progressos notáveis na reunião nos pontos de vista das delegações egípcia e israelita sobre uma trégua na Faixa de Gaza", mas não forneceu mais detalhes.

Fontes próximas das reuniões confirmaram à EFE que as negociações foram frutíferas e que muitos obstáculos que impediam um acordo de trégua foram superados, embora a delegação do Cairo tenha alertado para os riscos de uma invasão israelita em Rafah, no extremo sul do enclave palestiniano, onde permanecem cerca de 1,4 milhões de pessoas deslocadas.

As mesmas fontes acrescentaram que as autoridades de Telavive estariam dispostas a suspender as operações militares na Faixa de Gaza durante cerca de seis semanas e permitir o regresso das pessoas deslocadas ao norte do território, ao mesmo tempo que dava aprovação inicial para uma troca de reféns detidos pelo grupo islamita Hamas por prisioneiros palestinianos nas cadeias de Israel.

Após a reunião, a delegação egípcia encaminhará os resultados ao Hamas para avaliar e responder à proposta, segundo as fontes.

De acordo com o jornal israelita Walla, o Governo de Telavive manifestou à delegação egípcia a sua vontade de fazer uma última tentativa de negociação com o Hamas para se obter uma trégua temporária antes de lançar uma invasão terrestre em Rafah, que faz fronteira com o norte da Península do Sinai.

O jornal indicou que Israel deseja recuperar 33 pessoas raptadas por razões humanitárias e acrescentou que o cessar-fogo dependerá do número de israelitas libertados.

Da mesma forma, Israel disse à delegação egípcia que os preparativos para a operação em Rafah são sérios e que não permitirá demoras do Hamas.

Após o ataque em Israel em 07 de outubro, que desencadeou o atual conflito na Faixa de Gaza, o Hamas mantém 133 pessoas como reféns, das quais se acredita que cerca de metade poderão estar mortas.

Estes desenvolvimentos surgem num momento em que as negociações sobre um cessar-fogo - mediadas pelo Egito, Qatar e Estados Unidos - atravessam um impasse, com o Governo do Cairo a tentar impedir a invasão terrestre de Rafah.

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