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Escolha de Guterres foi aposta da região na paz

A secretária-geral ibero-americana, Rebeca Grynspan, considerou hoje que a escolha do português António Guterres para secretário-geral da ONU comprova que "a região ibero-americana apostou no diálogo, na concertação, no multilateralismo e na paz".

Escolha de Guterres foi aposta da região na paz
Notícias ao Minuto

18:47 - 11/10/16 por Lusa

Mundo Rebeca Grynspan

Rebeca Grynspan - que falava em Lisboa num encontro sobre a Cimeira Iberoamericana, marcada para 28 e 29 de outubro, em Cartagena, Colômbia - afirmou que a presença, já confirmada, de António Guterres na reunião regional "dará um grande destaque" ao conclave.

Portugal estará representado oficialmente pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.

António Guterres foi indigitado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para o cargo de secretário-geral da ONU, restando agora a ratificação da escolha através de votação ou aclamação pela Assembleia-Geral da organização, prevista para quinta-feira.

"Estamos muito satisfeitos. Portugal tem de estar muito orgulhoso, parece-me que é um reconhecimento ao país. Quando nos perguntam qual é o papel da Ibero-América no cenário global, ter um secretário-geral da ONU ibero-americano, o que diz é que esta é uma região que apostou no diálogo, na concertação, no multilateralismo e na paz", disse Rebeca Grynspan, antiga vice-secretária-geral das Nações Unidas.

Para a responsável, a escolha de Guterres "é um bom presente da região Ibero-americana a este Mundo tão convulso, tão incerto e tão difícil em que vivemos hoje em dia".

A XXV Cimeira Ibero-americana decorrerá na Colômbia, país que recentemente rejeitou, através de um plebiscito, um acordo de paz entre o governo do presidente Juan Manuel Santos e os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Rebeca Grynspan considera que o conclave de Chefes de Estado e de Governo representará uma nova oportunidade para que os países-membros reiterem o seu apoio à Colômbia e ao processo de paz que pode acabar com um conflito que já dura há mais de 52 anos.

"Se esta cimeira iria ser a Cimeira da Paz, agora será a Cimeira pela paz", salientou.

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