Universidade ajuda descendentes de escravos que vendeu no séc. XIX
Universidade não esqueceu o passado da instituição.
© Facebook/Georgetown University/Benjamin Reiser
Mundo Estados Unidos
Há uma universidade nos Estados Unidos que decidiu investigar o próprio passado, para fazer algo de diferente no presente.
Falamos da Universidade de Georgetown, que em 1838 vendeu 272 escravos que eram propriedade da instituição.
Na altura, o dinheiro ganho com a venda de seres humanos permitiu à universidade pagar as suas dívidas. Agora, a universidade arranjou uma forma de fazer a diferença, em resposta ao seu próprio passado.
Conta a BBC que foi criado em 2015 um grupo com o objetivo de fazer a genealogia dos escravos então vendidos.
A Universidade deu já a conhecer parte das mudanças. Um dos edifícios, por exemplo, vai passar a chamar-se Isaac Hall, em honra do escravo cujo nome surge em primeiro lugar nos documentos de venda.
Além da hipótese de haver espaços na universidade a mudar de nome, em tributo a antigos escravos, há pedidos de desculpas públicos.
Mas o mais significativo, tratando-se de uma universidade com nome e habitualmente difícil em termos de acesso, são as vantagens oferecidas a descendentes de escravos. Tudo para que as gerações mais novas possam viver uma experiência de enriquecimento totalmente diferente da vida de escravatura a que os seus antepassados foram condenados.
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