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Cidadãos europeus a residir no Reino Unido encontram-se no "limbo"

A deputada trabalhista britânica Gisela Stuart vai chefiar o grupo de trabalho que pretende analisar as formas de proteção dos europeus que residam no Reino Unido depois de o país abandonar a União Europeia.

Cidadãos europeus a residir no Reino Unido encontram-se no "limbo"
Notícias ao Minuto

09:31 - 16/08/16 por Lusa

Mundo Gisela Stuart

Gisela Stuart, numa entrevista à BBC, afirmou que os cidadãos comunitários que residem no Reino Unido encontram-se no "limbo" depois da realização do referendo do passado dia 23 de junho que deu a vitória ao Brexit e determinou a saída do país da União Europeia.

No referendo, 51,9 por cento dos eleitores britânicos votaram a favor do Brexit, contra 48 por cento de votantes que tinham apoiado a manutenção do Reino Unido na União Europeia.

O grupo multipartidário, liderado pela deputada trabalhista, e que vai funcionar no quadro das atividades do instituto de investigação de centro esquerda British Future, vai analisar o tipo de estatuto legal que deve ser atribuído aos cidadãos europeus que residam no Reino Unida depois da implementação do Brexit.

O governo britânico já se mostrou disposto a proteger o estatuto dos cidadãos comunitários desde que se possa negociar um acordo recíproco para os britânicos que residem nos vários países europeus.

A posição governamental já provocou críticas por parte da classe política britânica, argumentando que "as pessoas não são moeda de troca".

Gislea Stuart esteve envolvida na campanha "Vote Leave", a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, mas considerou que o executivo deveria esclarecer - o mais rápido possível - se os cerca de três milhões de cidadãos europeus que vivem no Reino Unido podem continuar no país.

"Existe um amplo consenso entre os cidadãos, os políticos e os empresários de que os europeus são bem-vindos e, por isso, o governo deveria ser claro sobre a situação", sublinhou a deputada.

O grupo de trabalho vai publicar as conclusões do estudo no outono e deve também analisar o processo de acesso à saúde pública por parte dos cidadãos comunitários no futuro.

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