Pais de cidadãos dos EUA mortos em ataque processam Clinton
Os pais de dois norte-americanos mortos num ataque ao consulado dos EUA em Bengasi (Líbia) em 2012 apresentaram hoje queixas na justiça contra Hillary Clinton, então secretária de Estado, acusando-a de ter causado aquelas mortes por negligência.
© Getty Images
Mundo Processos
A queixa contra Clinton, hoje candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, foi interposta pela organização Freedom Watch em nome de Patricia Smith, mãe do diplomata Sean Smith, e de Charmes Woods, pai de Tyrone Woods, funcionário da CIA.
No ataque ao consulado, por extremistas islâmicos, morreu também o então embaixador dos EUA na Líbia, Chris Stevens, e outro funcionário da CIA, Glen Doherty.
O fundador e advogado da Freedom Watch, uma organização conservadora, vincula a utilização por Clinton de uma conta pessoal de 'email' para comunicações com Stevens a uma fuga de informação que, alegadamente, conduziu ao ataque.
"É óbvio que Hillary Clinton deu, de forma negligente e imprudente, a localização confidencial dos filhos dos queixosos, resultando num mortífero ataque terrorista", afirmou Larry Klayman
A mãe de Sean Smith participou há três semanas na convenção nacional do Partido Republicano que nomeou Donald Trump candidato à Presidência dos EUA nas eleições de novembro, onde afirmou que Clinton é diretamente responsável pela morte do seu filho e deveria estar na prisão.
Os queixosos acusam ainda Clinton de difamação, por considerarem que já por quatro vezes insinuou que são "mentirosos".
O atentado de Bengasi foi investigado pelos congressistas republicanos durante anos, sem que tenham sido encontradas provas de delito ou de omissão de dever.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com