Governo do Afeganistão proíbe protestos públicos durante 10 dias
O Governo do Afeganistão proibiu a realização de protestos públicos durante dez dias por razões de segurança, depois do ataque suicida contra uma manifestação que provocou pelo menos 80 mortos e 230 feridos, informaram hoje fontes oficiais.
© Reuters
Mundo Ataque
A proibição abrange todo o Afeganistão e incluiu "reuniões públicas e protestos", disse o porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, citado pela agência Efe.
O porta-voz adiantou que a proibição pretende "assegurar a segurança de todos os cidadãos", nomeadamente durante os funerais das vítimas do ataque, que devem realizar-se nos próximos dias.
Em comunicado, o Ministério do Interior assegurou que foram usados todos os "serviços e capacidades" para garantir a segurança na manifestação de sábado, mas os atacantes aproveitaram um "período mínimo e uma situação delicada" para atacar.
Apesar da proibição, o movimento que organizou a manifestação de sábado em Cabul anunciou que vai organizar novos protestos e pediu o apoio dos afegãos "nesta situação sensível".
O ataque suicida, reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), teve como objetivo uma manifestação pacífica da minora étnica hazara, que protestava por um projeto elétrico do Governo.
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