"O Presidente Erdogan assegurou que estava a acompanhar de perto a evolução do processo de paz e que a Turquia apoia as abordagens destinadas a estabelecer uma paz duradoura com a participação de todas as partes", referindo-se sem nomear a participação da Ucrânia, de acordo com um comunicado divulgado pela presidência turca.
Durante a conversa entre os líderes, Putin terá "agradecido ao Presidente Erdogan por ter acolhido as conversações de paz".
Desde maio, a Turquia acolheu em Istambul, por três vezes, negociações diplomáticas entre Kyiv e Moscovo, que não conduziram a verdadeiros progressos.
Contudo, nessas negociações foram acordadas trocas de prisioneiros e de restos mortais entre os beligerantes.
Vários países têm agora surgido como potenciais candidatos para receber eventuais conversações bilaterais e trilaterais, como o caso da Suíça e da Áustria.
Também a Hungria foi mencionada por fontes próximas da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, como uma possibilidade para receber futuras conversações.
Desde o início da invasão russa na Ucrânia, Ancara conseguiu manter as relações com Moscovo e Kyiv.
A Turquia não aderiu às sanções ocidentais, mas insiste regularmente na integridade territorial da Ucrânia, nomeadamente da Crimeia, onde vive uma grande minoria tártara de maioria muçulmana, que a Rússia controlou pela força em 2014.
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