Putin propôs a Trump reunir com Zelensky na Rússia. Ucraniano disse "não"

A chamada entre Donald Trump e Vladimir Putin que ontem 'interrompeu' a reunião entre os líderes europeus voltar a 'dar que falar', dado que esta terça-feira é conhecido que o líder russo falou em Moscovo para um possível encontro om Volodymyr Zelenksy, que respondeu "não".

Donald Trump, Vladimir Putin,

© Reuters

Ana Teresa Banha com Lusa
19/08/2025 15:36 ‧ há 2 horas por Ana Teresa Banha com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs ao homólogo russo, Donald Trump, um encontro com o líder ucraniano em Moscovo, plano que Volodymyr Zelensky rejeitou.

 

De acordo com informação avançada pela Agência France-Presse (AFP) esta terça-feira, e citada pela francesa BFTMV, a proposta de Putin foi feita durante uma chamada feita ainda ontem com Trump, que terá sido motivo para interromper a reunião com líderes europeus. "Putin mencionou Moscovo", disse fonte próxima da reunião.

De acordo com o Libération, a resposta de Zelensky foi dada na mesma altura: "Não."

Ainda esta terça-feira o  ministro suíço Ignazio Cassis garantiu que o país dará "imunidade" a Vladimir Putin, se este comparecer numa Conferência da Paz. De salientar que o presidente russo tem um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional em 2023.

O mandado foi emitido pelo "rapto de crianças" de regiões invadidas na Ucrânia pelas forças de Moscovo, e que foram deportadas para territórios na Rússia.

Se Putin

Se Putin "participar em Conferência da Paz", Suíça promete "imunidade"

O ministro suíço Ignazio Cassis garantiu que a Suíça dará "imunidade" a Vladimir Putin, se comparecer numa Conferência da Paz. De salientar que o presidente russo tem um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional, em 2023.

Maria Gouveia com Lusa | 12:23 - 19/08/2025

Depois de alguns responsáveis europeus terem estado reunidos com Trump em Washington, esta terça-feira os 27 líderes da União Europeia vão "fazer um balanço" dos encontros realizados na segunda-feira.

A reunião em Washington

No encontro em que Volodymyr Zelensky e Donald Trump tiveram Casa Branca por forma a discutiram um possível fim da guerra da Ucrânia, estiveram também presentes outros líderes europeus, como o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente finlandês, Alexander Stubb.

Após a reunião foram reveladas várias posições em cima da mesa, com Trump a estar disposto a aceitar garantias de segurança, assim como outros responsáveis a não conseguirem imaginar a continuidade destas reuniões "sem um cessar-fogo".

"Conversa boa" e encontro com Putin em breve. Que foi dito em Washington?

Volodymyr Zelensky e Donald Trump - assim como vários líderes europeus - estiveram reunidos na Casa Branca. O tema principal foi a guerra na Ucrânia e um possível fim do conflito. O presidente norte-americano anunciou ainda que haverá um encontro entre o presidente russo e o presidente ucraniano em breve.

Maria Gouveia com Lusa | 08:51 - 19/08/2025

No fim, o líder ucraniano disse que estava pronto para se encontrar com o homólogo russo e, desta forma, pôr fim à invasão russa ao seu país. 

"Estamos prontos para uma reunião bilateral com Putin e, depois disso, esperamos uma reunião trilateral" com a participação de Donald Trump, salientou Zelensky.

"Conversa boa" e encontro com Putin em breve. Que foi dito em Washington?

Volodymyr Zelensky e Donald Trump - assim como vários líderes europeus - estiveram reunidos na Casa Branca. O tema principal foi a guerra na Ucrânia e um possível fim do conflito. O presidente norte-americano anunciou ainda que haverá um encontro entre o presidente russo e o presidente ucraniano em breve.

Maria Gouveia com Lusa | 08:51 - 19/08/2025

De recordar que na sexta-feira Donald Trump e Vladimir Putin estiveram reunidos no Alasca. A reunião entre ambos durou cerca de três horas e terminou com ambas as partes a destacar progressos, embora sem revelar detalhes sobre o conflito na Ucrânia.

A guerra na Ucrânia já provocou, desde o seu início em fevereiro de 2022, dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado, em ofensivas com 'drones' (aeronaves não-tripuladas), alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

A Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.

Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.

[Notícia atualizada às 16h28]

Leia Também: Expressões de Giorgia Meloni (na Casa Branca) tornam-se virais. Ora veja

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