Netanyahu "encoraja" iranianos a protestar contra regime: "Ousados"

O primeiro-ministro israelita encorajou hoje os cidadãos iranianos a assumirem riscos e a protestarem contra o regime iraniano, prometendo que ajudava a combater a seca no Irão assim que "o país for livre".

Benjamin Netanyahu

© JACK GUEZ/Pool via REUTERS

Lusa
12/08/2025 19:42 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Encorajo-vos a serem corajosos e ousados, a ousarem sonhar. Assumam riscos pela liberdade. Pelo vosso futuro. Pela vossa família. Vale a pena. Vão às ruas. Exijam justiça. Exijam responsabilização. Protestem contra a tirania", disse Benjamin Netanyahu, numa mensagem em vídeo em inglês, dirigida ao povo do Irão.

 

No discurso do primeiro-ministro israelita para convencer os iranianos a revoltarem-se contra as autoridades persas, Netanyahu prometeu enviar especialistas em dessalinização e reciclagem de água para resolver a seca severa do Irão, assim que o país "for livre".

"No momento em que o Irão for livre, os maiores especialistas em água de Israel chegarão a todas as cidades iranianas trazendo tecnologia e conhecimento de ponta", indicou.

"A sede de água no Irão é equivalente à sede de liberdade", sublinhou.

Netanyahu referiu ainda a guerra de 12 dias de Israel contra a República Islâmica em junho, terminado depois de os Estados Unidos terem bombardeado várias instalações nucleares iranianas.

"Os líderes [iranianos] obrigaram-nos a travar a guerra de 12 dias, e perderam miseravelmente", declarou.

Benjamin Netanyahu disse ainda que as autoridades iranianas "não vão durar muito" no poder.

A 13 de junho, o Governo israelita lançou um ataque contra território iraniano, partindo do princípio de que Teerão estava prestes a fabricar uma arma nuclear, uma alegação negada muitas vezes pelo Governo iraniano, que lançou um duro contra-ataque contra Israel.

Israel reconheceu ter sido atingido por mais de 50 ataques com mísseis iranianos, que causaram um total de 28 mortes. No Irão, os ataques israelitas mataram pelo menos 627 civis e feriram cerca de 4.900, de acordo com um balanço oficial.

Os Estados Unidos acabaram por se juntar aos ataques israelitas, com bombardeamentos de instalações nucleares, antes de acabarem por mediar um cessar-fogo ao fim de 12 dias de conflito.

Leia Também: Justiça obriga Netanyahu a comparecer em tribunal a partir de novembro

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