Segundo a televisão estatal CCTV, foram detetados 2.892 novos casos na semana terminada no sábado, sem registo de infeções graves ou fatais. A maioria -- 2.770 -- ocorreu em Foshan, enquanto Cantão, a capital provincial, contabilizou 65 casos.
Num encontro do governo provincial no sábado, o governador Wang Weizhong apelou a medidas "mais resolutas" para "vencer a difícil batalha contra o surto no mais curto espaço de tempo possível", noticiou o órgão estatal southcn.com.
No mesmo dia, Shen Hongbing, diretor do Centro Nacional de Controlo e Prevenção de Doenças, visitou Foshan, apelando a esforços rápidos para "eliminar o surto no mais curto prazo e salvaguardar a saúde pública e a estabilidade social".
A febre de chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes, que provoca febre alta súbita, dores intensas nas articulações, erupções cutâneas e fadiga. Não é transmissível por contacto direto entre pessoas.
Embora raramente seja fatal, a doença pode causar sintomas debilitantes durante semanas.
Guangdong é, até agora, a província mais afetada da China, com Foshan -- um centro industrial com 10 milhões de habitantes -- a representar mais de metade dos casos reportados.
Durante a visita a Foshan, Shen sublinhou ainda a necessidade de uniformizar o tratamento.
Na sexta-feira, o Centro de Proteção da Saúde de Hong Kong indicou que todos os casos registados em Foshan eram ligeiros, sem infeções graves ou fatais. No sábado, a região anunciou o primeiro caso de chikungunya desde 2019.
Na reunião provincial em Guangdong, Foshan foi instada a concentrar esforços em áreas-chave e intensificar medidas de controlo direcionadas, criando condições favoráveis para "um ponto de viragem precoce no surto".
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