Um homem britânico, de 38 anos, morreu após dar início a um procedimento de transplante capilar em Istambul, na Turquia.
Segundo o jornal The Guardian, Martym Latchman, de Buckinghamshire, Inglaterra, sentiu-se mal na Dr. Cinik, na área de Besiktas, durante a fase preparatória do procedimento de 1.500 libras (cerca de 1.700 euros) e acabou por morrer num hospital, na semana passada.
A clínica em causa, que diz já ter realizado mais de 70 mil transplantes capilares bem sucedidos, adiantou que não sabe as razões que levaram à morte de Latchman e explicou que o britânico foi transferido para um Unidade de Cuidados Intensivos num hospital próximo, mas acabou por morrer no mesmo dia.
Afirmando estar "profundamente triste" com a morte de Latchman, a Dr. Cinik explicou, ainda, que o homem tinha feito um transplante capilar bem-sucedido no verão passado voltou este ano para um segundo procedimento.
"Antes da segunda operação, todas as avaliações e exames médicos necessários (incluindo análises ao sangue, radiografia ao tórax, ECG, etc.) foram realizados de forma exaustiva e sem omissões, tal como aconteceu durante o primeiro procedimento", lê-se num comunicado divulgado pelo estabelecimento, que assegura todos os exames foram realizadas sob supervisão.
O homem acabou por se sentir mal durante a fase preparatória da cirurgia, tendo sido imediatamente assistido por uma equipa médica.
"Foi prestada assistência médica imediata e ele foi transferido com urgência para um hospital universitário totalmente equipado. Apesar do tratamento intensivo ao longo do dia, o paciente faleceu naquela noite", lê-se na nota, citada pelo The Guardian.
A polícia turca abriu uma investigação ao caso, de acordo com a imprensa local, e a clínica garantiu que enviou "toda a documentação médica relevante relacionada com este incidente" às autoridades.
"A nossa clínica é uma instituição médica experiente que já realizou mais de 70.000 procedimentos de transplante capilar até o momento", assegurou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido já disse estar a "apoiar a família de um cidadão britânico que morreu na Turquia".
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