"Somos todos filhos de Abraão, confrontados por forças radicais que procuram impedir este progresso (...). A vossa visita e corajosa ação personificam a [vontade da] maioria dos que estão no Médio Oriente e em todo o mundo, que aspiram a uma vida em comum", afirmou o Presidente de Israel, segundo um vídeo publicado nas redes sociais e citado pelas agências internacionais.
Na declaração, o chefe de Estado israelita destacou ainda: "Estes tempos difíceis de tensão entre judeus e muçulmanos, alguns optam por agir de forma diferente".
A delegação incluiu imãs de França, Bélgica, Países Baixos, Reino Unido e Itália, segundo os meios de comunicação israelitas.
A viagem foi organizada pela ELNET (Rede Europeia de Liderança), que se descreve como "uma organização independente" e "dedicada a fortalecer as relações entre França, Europa e Israel".
Esta organização foi responsável por um protesto realizado em Paris, em março passado, que reuniu cerca de 2.000 pessoas sob o lema "Pela República, a França contra o Islamismo". A ação juntou figuras de direita e de extrema-direita.
Hassen Chalghoumi, imã de Drancy, uma cidade perto de Paris, tem participado em várias manifestações, nomeadamente para denunciar atos de antissemitismo e os ataques sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas a Israel, perpetrados a 7 de outubro de 2023, que deram início à guerra em curso na Faixa de Gaza.
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