Yakushev insistiu na necessidade da população seguir os alertas emitidos pelas autoridades locais.
"Precisamos de estar atentos às notificações que vão chegando. O principal é não estar em casa e não esperar que inundem, temos que sair delas a tempo", frisou, citado pela agência Europa Press.
O líder russo indicou, durante uma reunião com as autoridades locais, que o Presidente Vladimir Putin ordenou que fosse garantida a segurança das pessoas e dos bens materiais na zona, localizada no sul da Rússia, perto da fronteira com o Cazaquistão, segundo a agência TASS.
As fortes inundações registadas nos últimos dias no sudoeste da Rússia e no norte do Cazaquistão colocam em perigo a vida de milhares de pessoas.
Já foi ordenada a retirada de cerca de 100 mil residentes em território russo devido ao que já se tornou nas piores inundações em mais de seis décadas.
O rápido degelo fez com que vários grandes rios que atravessam Kurgan e Tyumen transbordassem, enquanto várias cidades nos Montes Urais, na Sibéria e em áreas do Cazaquistão perto dos rios Ural e Tobol sofreram danos, segundo as autoridades locais.
O rio Ural, com mais de 2.400 quilómetros de comprimento, corre da secção sul dos Montes Urais para a extremidade norte do mar Cáspio, através da Rússia e do Cazaquistão.
No Cazaquistão, segundo indicou quarta-feira o Ministério das Situações de Emergência local, "foram socorridas 96.472 pessoas" desde o início das cheias, que afetaram sobretudo as regiões no oeste e norte do enorme país da Ásia Central.
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