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III Guerra Mundial "deixou de ser exagero literário". Há "perigo real"

O primeiro-ministro da Hungria considerou que a discussão, entre os países da União Europeia, acerca do possível envio de militares para a Ucrânia, poderá levar a um conflito direto entre a Rússia e o Ocidente.

III Guerra Mundial "deixou de ser exagero literário". Há "perigo real"
Notícias ao Minuto

15:50 - 31/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Existe um "perigo real" do conflito na Ucrânia poder transformar-se na III Guerra Mundial, considerou esta sexta-feira o primeiro-ministro da Hungria, segundo reporta a agência noticiosa russa TASS, citando declarações de Viktor Orbán à húngara Kossuth Radio.

O governante considerou que a discussão, entre os países da União Europeia, acerca do possível envio de militares para a Ucrânia, poderá levar a um conflito direto entre a Rússia e o Ocidente.

"Quando os líderes europeus e norte-americanos dizem que se (a guerra) continuar, podemos acabar na III Guerra Mundial, parece inacreditável e exagerado ao princípio, mas da forma como vejo os acontecimentos, existe um perigo real de momento", considerou o líder húngaro.

Segundo prosseguiu Orbán, os países ocidentais têm vindo a enviar armamento cada vez mais letal, perpetuando a continuidade das hostilidades nos territórios de Kyiv. Por essa razão, o cenário da ocorrência de uma III Guerra Mundial "deixou de ser um exagero literário".

O governante referiu ainda que certos "líderes europeus estão já a considerar que países da União Europeia poderiam enviar algumas forças de manutenção da paz" para a Ucrânia. E elaborou: "Isso seria ultrapassar mais um limite".

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Parlamento húngaro ratifica adesão da Finlândia à NATO

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