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Incidente no Mar Negro? Drone seguia "bem longe" do território da Ucrânia

O secretário de imprensa do Pentágono adiantou que o caça Su-27 russo que danificou a hélice do drone norte-americano, que ficou inutilizado, terá provavelmente tido o mesmo destino.

Incidente no Mar Negro? Drone seguia "bem longe" do território da Ucrânia

O secretário de imprensa do Pentágono, Pat Ryder, considerou esta terça-feira, na sequência do incidente que envolveu um caça russo e um drone norte-americano sobre o Mar Negro, "que as ações falam por si", classificando essas ações dos pilotos russos de "pouco seguras" e "pouco profissionais".

Relatando que ocorrências desta natureza já têm existido anteriormente, Pat Ryder destacou, no entanto, em declarações aos jornalistas citadas pela Sky News, que este "tipo de comportamento é incomum, infeliz e inseguro" - até porque, segundo assegurou, o aparelho da Força Aérea do país se encontrava "bem longe" do território da Ucrânia.

A fonte do Pentágono aqui citada adiantou, ainda, que o caça Su-27 russo que danificou a hélice do drone norte-americano, que ficou inutilizado, terá provavelmente tido o mesmo destino.

O secretário de imprensa do Pentágono argumentou, ainda, que os operadores do drone foram forçados a despenhá-lo na sequência da colisão, porque os danos na hélice do MQ-9 tornaram-no incontrolável, explicou.

Questionado sobre se o drone se encontrava a sobrevoar regiões próximas do país invadido pela Rússia, Pat Ryder garantiu que o aparelho se encontrava, naquele momento, "bem longe de qualquer território ucraniano".

Embora se tenha recusado a comentar se (ou como) estão a decorrer as operações de recuperação deste drone, o secretário de imprensa do Pentágono mostrou-se certo de um ponto em concreto: "A Rússia não tem o drone".

Apesar da capacidade que o drone MQ-9 para transportar armamento, Pat Ryder deixou claro que o aparelho estava, apenas, a realizar uma missão de inteligência e de reconhecimento em águas internacionais. Porém, o Pentágono recusou-se a comentar sobre se seguiam, ou não, armas a bordo deste drone.

A fonte explicou, ainda, que os dois caças Su-27 que interagiram com o drone norte-americano no contexto deste incidente voaram 'lado a lado' durante cerca de 40 minutos - sem que, durante esse período temporal, tenha existido qualquer comunicação via rádio entre Washington e Moscovo.

A posição oficial do Pentágono surge após ter sido noticiado que um caça russo colidiu esta terça-feira, em pleno espaço aéreo internacional, com um drone norte-americano que sobrevoava o Mar Negro.

Segundo a informação avançada pela Sky News, os dois aviões russos Su-27 tinham já anteriormente tentado intercetar o drone norte-americano MQ-9 - tendo, inclusive, despejado combustível na sua frente por várias vezes, antes do choque.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

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