Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 12º MÁX 17º

Confirmada libertação de inspetores militares na Ucrânia

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) confirmou que grupos separatistas pró-russos libertaram os inspetores militares retidos desde 25 de abril no leste da Ucrânia.

Confirmada libertação de inspetores militares na Ucrânia
Notícias ao Minuto

10:23 - 03/05/14 por Lusa

Mundo OSCE

"Os observadores militares foram libertados, mas não vamos fazer comentários até que cheguem a um lugar seguro", disse a porta-voz da OSCE Natacha Rajakovic, citada pela agência de notícias espanhola EFE.

O enviado da Rússia à Ucrânia, Vladimir Lukin, anunciou hoje a libertação dos inspetores militares da OSCE, que estavam retidos por grupos pró-russos em Slaviansk, adiantando tratar-se de 12 pessoas.

Segundo a imprensa local, Vladimir Lukin falava junto ao edifício da câmara de Slaviansk.

"Foi um ato voluntário e humanitário. Estamos muito agradecidos ao chefe da cidade", disse Lukin, numa alusão ao autoproclamado alcaide de Slaviansk, Viacheslav Ponomariov.

Lukin manifestou esperança que a libertação seja o primeiro passo para a pacificação da zona.

"Gostaríamos que este fosse seguido por outros atos humanitários, em particular, o fim dos confrontos e que as partes se sentem à mesa das negociações", destacou.

Os grupos pró-russos acusam os inspetores (três alemães, um polaco, um dinamarquês e um checo, além de um intérprete alemão) de espiar para a NATO, o que foi desmentido pela OSCE, que recordou que os inspetores estão na Ucrânia a convite de Kiev.

A missão, que viajava de autocarro, foi intercetada junto aos acessos a Slaviansk no dia 25 de abril.

Na semana passada, o Presidente Vladmir Putin criticou os inspetores militares por não terem coordenado a sua chegada à região de Donetsk com os rebeldes pró-russos, que controlam vários edifícios governamentais na região.

Os grupos pró-russos tinham já libertado um dos inspetores, o sueco Thomas Johansson, por motivos de saúde e por o seu país não ser membro da NATO.

O Ocidente apelou à Rússia para exercer a sua influência sobre as milícias para que libertassem os sequestrados, ao que Moscovo respondeu dizendo que o seu ascendente sobre os rebeldes é menor do que se crê.

A OSCE tem na Ucrânia outra missão especial de observação civil, com cerca de 140 especialistas distribuídos por todo o território e cuja presença é apoiada pelos 57 Estados que formam a organização, incluindo a Rússia.

Segundo as autoridades, os milicianos pró-russos mantém sequestrados em Slaviansk vários militares ucranianos e vários jornalistas.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório