Lukashenko considera "inadmissível" a "chantagem nuclear" internacional
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, considerou hoje "inadmissível" a "chantagem nuclear" no panorama das relações internacionais e manifestou a sua "firme convicção" de que este tipo de ato "não deve ter lugar na política".
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
Durante uma visita à capital da Arménia, Yerevan, o chefe de Estado bielorrusso destacou que "a ideia de usar armas nucleares está a ser utilizada cada vez mais".
"Não poderíamos imaginar isto há dois ou três anos", afirmou.
De acordo com Lukashenko, a retórica dos líderes ocidentais está a "enlouquecer", após, segundo o mesmo, "as autoridades polacas terem declarado a intenção de ter esse tipo de arma".
"É bom que os americanos, e temos de lhes conceder isso, ainda tenham no comando pessoas que entendem perfeitamente o perigo dos jogos nucleares, especialmente com aliados imprevisíveis", disse Lukashenko, segundo informações da agência de notícias BelTA.
O Presidente da Bielorrússia sublinhou que, em caso de guerra nuclear, "não haverá vencedores" e apontou que o Ocidente continua a tentar levar o seu país para guerra da Ucrânia.
"Os países ocidentais acusam-nos de cometer pecados mortais. Estão a tentar atrair a Bielorrússia para o conflito", disse.
Dizendo que o Ocidente está envolvido no conflito russo-ucraniano, Lukashenko lembrou que milhares de soldados ucranianos estão a ser treinados em campos de ocidentais cumprindo os programas da NATO.
"Kyiv recebe armas e equipamentos militares ocidentais. Isso não está diretamente envolvido? O secretário-geral da NATO [Jens Stoltenberg] fala de uma derrota para a Aliança Atlântica se a Ucrânia perder", enfatizou.
Leia Também: AO MINUTO: Reunião na ONU decorre hoje; "Pior inverno desde a II Guerra"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com