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Lukashenko considera "inadmissível" a "chantagem nuclear" internacional

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, considerou hoje "inadmissível" a "chantagem nuclear" no panorama das relações internacionais e manifestou a sua "firme convicção" de que este tipo de ato "não deve ter lugar na política".

Lukashenko considera "inadmissível" a "chantagem nuclear" internacional
Notícias ao Minuto

19:28 - 23/11/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Durante uma visita à capital da Arménia, Yerevan, o chefe de Estado bielorrusso destacou que "a ideia de usar armas nucleares está a ser utilizada cada vez mais".

"Não poderíamos imaginar isto há dois ou três anos", afirmou.

De acordo com Lukashenko, a retórica dos líderes ocidentais está a "enlouquecer", após, segundo o mesmo, "as autoridades polacas terem declarado a intenção de ter esse tipo de arma".

"É bom que os americanos, e temos de lhes conceder isso, ainda tenham no comando pessoas que entendem perfeitamente o perigo dos jogos nucleares, especialmente com aliados imprevisíveis", disse Lukashenko, segundo informações da agência de notícias BelTA.

O Presidente da Bielorrússia sublinhou que, em caso de guerra nuclear, "não haverá vencedores" e apontou que o Ocidente continua a tentar levar o seu país para guerra da Ucrânia.

"Os países ocidentais acusam-nos de cometer pecados mortais. Estão a tentar atrair a Bielorrússia para o conflito", disse.

Dizendo que o Ocidente está envolvido no conflito russo-ucraniano, Lukashenko lembrou que milhares de soldados ucranianos estão a ser treinados em campos de ocidentais cumprindo os programas da NATO.

"Kyiv recebe armas e equipamentos militares ocidentais. Isso não está diretamente envolvido? O secretário-geral da NATO [Jens Stoltenberg] fala de uma derrota para a Aliança Atlântica se a Ucrânia perder", enfatizou.

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