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Ucrânia prepara "segunda fase da missão" de evacuação de Azovstal

Zelensky revela que as próximas pessoas a serem retiradas do complexo siderúrgico serão “os feridos e os médicos”

Ucrânia prepara "segunda fase da missão" de evacuação de Azovstal

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, este sábado, que o país está a “preparar a segunda etapa da missão da evacuação” do complexo siderúrgico de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol. 

Depois de, esta tarde, a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Verechtchuk, anunciar que “todas as mulheres, crianças e idosos” foram retirados da siderúrgica, Zelensky revela que os próximos a sair serão “os feridos e os médicos”. “Claro, se todos cumprirem os acordos. Claro, se não houver mentiras”, ressalvou.

“Também estamos a trabalhar para retirar os nossos militares. Todos os heróis que defendem Mariupol. Isso é extremamente difícil, mas é importante. Tenho a certeza de que todos entendem a causa dessa complicação. Mas não perdemos a esperança. Nós não paramos. Todos os dias procuramos uma opção diplomática que possa resultar”, acrescentou.

Segundo dados do presidente ucraniano, 300 pessoas foram “salvas” durante “a primeira fase da missão”, graças ao apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Comité Internacional da Cruz Vermelha. “Praticamente, retiramos todos os civis de Azovstal”, afirmou.

Zelensky criticou ainda a Rússia por ter bombardeado e destruído o Museu Hryhorii Skovoroda, em Kharkiv, acusando o exército russo de “todos os dias” fazer “algo que está além das palavras”.

O mal tende a retornar quando as pessoas desrespeitam os direitos de outras pessoas, desrespeitam a lei e destroem a cultura. Foi exatamente isso que aconteceu com o Estado russo. É por isso que todos nós temos de nos defender agora. Defendam o nosso povo, as  nossas cidades e até os nossos museus, que estão a tornar-se alvos de ataques de mísseis russos”, disse, acrescentando que, até à data hoje, a Rússia já bombardeou mais de 200 estabelecimentos culturais.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Leia Também: AO MINUTO: Todas as mulheres, crianças e idosos retirados de Azovstal

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