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Rússia é alvo de sanções de países ocidentais há vários anos
Os Estados Unidos anunciaram esta quinta-feira novas sanções financeiras contra a Rússia e a expulsão de 10 diplomatas russos, mas há vários anos que países ocidentais têm retaliado contra ações de Moscovo.
© Reuters
Mundo Sanções
As novas sanções hoje apresentadas por Washington são a resposta a recentes ataques cibernéticos e à interferência na eleição presidencial de 2020 atribuída a Moscovo.
Juntamente com a União Europeia (UE), Canadá, Reino Unido e Austrália, os EUA também impuseram sanções a oito pessoas e entidades associadas à contínua ocupação e repressão na Crimeia, invadida por Moscovo em 2014.
A invasão valeu à Rússia sanções europeias e norte-americanas, que desferiram um duro golpe na sua economia e se vão prolongar pelo menos até ao próximo dia 31 de julho.
Os Estados Unidos também estão a retaliar com sanções financeiras contra a Rússia por causa de ataques cibernéticos que afetaram várias empresas e agências federais.
O Departamento de Tesouro proibiu mesmo instituições financeiras dos EUA de comprarem dívidas emitidas pela Rússia, e, já em 2016, o Governo do então Presidente Barack Obama expulsou 35 agentes russos por causa de acusações de interferência nas eleições presidenciais de 2016.
Em 15 de outubro de 2020, a UE, o Reino Unido e a Noruega sancionaram várias autoridades russas, acusadas de serem responsáveis pelo envenenamento, no final de agosto, na Rússia, do opositor Alexei Navalny.
Em 22 de fevereiro passado, quando Navalny foi condenado a dois anos e meio de prisão, por violação de liberdade condicional, a UE decidiu aplicar novas sanções direcionadas a quatro altos funcionários russos.
Em 02 de março, poucos dias após a prisão de Navalny numa colónia penal a leste de Moscovo, Washington sancionou sete altos funcionários russos, naquela que foi a primeira retaliação do Governo de Joe Biden.
O envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e da sua filha Yulia, também atribuído a Moscovo por Londres, provocou uma grave crise diplomática que levou à expulsão de cerca de 150 diplomatas russos, incluindo 60 agentes de inteligência, nos Estados Unidos.
Em retaliação, Moscovo expulsou 150 diplomatas ocidentais, incluindo 60 dos Estados Unidos, na maior expulsão cruzada diplomática desde a Guerra Fria.
No início de 2019, Bruxelas sancionou quatro agentes de inteligência militar russa, acusando-os pelo envenenamento de Skripal em solo britânico.
Sergei Skripal, um ex-coronel da inteligência russa condenado por espionagem em benefício do Reino Unido e depois trocado por outros agentes duplos, foi encontrado inconsciente com a sua filha Yulia num banco de jardim em Salisbury, mas sobreviveram ao ataque.
Leia Também: França, Alemanha e Ucrânia discutem escalada de tensão com Rússia
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