Preso extremista grego termina greve de fome
O prisioneiro grego de extrema-esquerda Dimitris Koufodinas terminou hoje a greve de fome que se prolongava há mais de dois meses, quando o seu estado de saúde se encontrava deteriorado, anunciou a advogada.
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Mundo Grécia
"Convencemo-lo a acabar com esta greve", disse a advogada, Ioanna Kourtovik, à AFP.
O caso causou controvérsia na Grécia, com os médicos a alertarem para o agravamento do estado de saúde de Koufodinas.
Numa declaração divulgada pela advogada, Dimitris Koufodinas agradeceu ao "povo progressista" o apoio, depois de os protestos a pedir a sua transferência para a prisão de Korydallos terem frequentemente acabado com a intervenção da polícia a dispersar os manifestantes, alegando as medidas em vigor para evitar a disseminação do novo coronavírus.
"O que está a acontecer lá fora é mais importante do que aquilo que o iniciou", justificou Dimitris Koufodinas.
Há uma semana, o hospital onde está internado anunciou que Koufodinas apresentava uma "insuficiência renal aguda, devido à recusa prolongada de receber alimentação e líquidos".
Condenado por 11 assassínios, Dimitris Koufodinas, de 63 anos, chefe operacional do grupo de extrema-esquerda '17 de novembro', desmantelado em 2002, começou uma greve de fome, em 07 de janeiro, na prisão de alta segurança de Domokos, no centro do país, para forçar a transferência para a prisão de Korydallos, em Atenas, com o objetivo de ficar perto da família.
Devido à deterioração do seu estado de saúde, foi transferido para o hospital de Lamia, no final de janeiro.
Dimitris Koufodinas está detido há 18 anos, desde a condenação, em 2003, pela morte de 11 pessoas, entre 1980 e 2000, entre as quais o cunhado do atual primeiro-ministro, de direita, Kyriakos Mitsotakis, e pai do atual presidente da Câmara de Atenas, Costas Bakoyannis.
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