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Maduro nega presença de guerrilheiros e ordena responder a ameaças

O Presidente venezuelano negou quarta-feira as denúncias das autoridades da Colômbia sobre a presença de guerrilheiros na Venezuela e ordenou aos militares venezuelanos que "limpem os canos dos fuzis" para responder a possíveis ameaças à soberania nacional.

Maduro nega presença de guerrilheiros e ordena responder a ameaças
Notícias ao Minuto

06:41 - 18/02/21 por Lusa

Mundo Venezuela

"O nosso país é um país de paz, mas também é um povo de guerreiros. Duque (Iván, Presidente da Colômbia) não te enganes com a Venezuela", disse Nicolás Maduro.

Nicolás Maduro falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, durante uma conferência de imprensa em que alertou que qualquer ameaça contra a soberania da Venezuela será respondia com contundência.

"Dou ordem às Forças Armadas Bolivarianas para responder com contundência às declarações temerárias de Iván Duque sobre a Venezuela e para limpar os canos dos nossos fuzis (...) se Duque se atreve a violar a soberania da Venezuela", disse.

Em 08 de fevereiro, o Presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou a criação de um comando elite para combater guerrilheiros dissidentes das subversivas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), do Exército Nacional de Libertação (da Colômbia) e o Clan do Golfo (grupo de narcotraficantes) que estariam, segundo as autoridades colombianas, refugiados em território venezuelano.

O Comando Especializado contra o Narcotráfico e Ameaças Transnacionais entrará em funcionamento em 26 de fevereiro, e, terá como objetivo "golpear os cabecilhas do narcotráfico" para que "sejam capturados ou dados de baixa (eliminados)".

Em declarações à Rádio Nacional da Colômbia, Iván Duque explicou que vai ser ativado um sistema de colaboração e recompensas para os cidadãos que, estando na Venezuela, ofereçam informação que leve à detenção dos criminosos.

Segundo Nicolás Maduro, as acusações não são credíveis e a vizinha Colômbia tem uma guerra interna desde há 70 anos e fronteiras sem presenças das autoridades.

"Foram eles (na Colômbia) que entregaram o controlo da fronteira do seu país, às máfias paramilitares e aos narcotraficantes", disse.

Citando fontes dos serviços de informação da Colômbia, a imprensa colombiana, diz que existe quase 1.400 membros de grupos armados colombianos, que se mobilizam por ambos lados dos mais 2.200 quilómetros da fronteira colombo-venezuelano.

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