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França: Brigada antiterrorismo será reforçada com mais sete mil agentes

A França vai mobilizar 7.000 agentes de segurança para reforçar o dispositivo antiterrorista, em reação ao ataque terrorista de quinta-feira numa igreja em Nice, no qual morreram três pessoas, anunciou hoje o Governo.

França: Brigada antiterrorismo será reforçada com mais sete mil agentes
Notícias ao Minuto

14:33 - 30/10/20 por Lusa

Mundo Ataques

O reforço contará com mais 3.500 polícias na reserva, que serão convocados a partir de segunda-feira, e com outros 3.500 agentes da unidade móvel da polícia, que ficarão ao serviço dos municípios, somando-se ao aumento do número de militares do patrulhamento da operação antiterrorista montado pelo Governo, que passa de 3.000 para 7.000 efetivos.

A ministra da Defesa, Florence Parly, sublinhou que o destacamento de militares adicionais, que já se iniciou na quinta-feira e vai continuar nos próximos dias, permitirá um aumento do número de locais vigiados, incluindo centros religiosos e escolares.

Também, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, pediu aos franceses que vivem no estrangeiro para serem cautelosos, após o ataque de Nice, dizendo acreditar que a ameaça aos interesses de França está "em todo o lado".

Le Drian explicou que serão tomadas medidas para defender os cidadãos franceses e os interesses nacionais no estrangeiro e anunciou que a abertura de centros educacionais franceses em outros países só será permitida quando a vigilância for reforçada, o que será combinado com as autoridades locais.

Estes anúncios acontecem um dia depois de o primeiro-ministro francês, Jean Castex, ter elevado o nível de alerta terrorista em todo o país, confirmando que a segurança de edifícios, transportes e locais públicos será colocada no nível de "emergência atentado".

O ataque em Nice ocorre duas semanas depois da decapitação de um professor na região parisiense, assassinado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão.

Nos últimos dias têm-se multiplicado reações do mundo muçulmano contra a França e o seu Presidente, depois de Emmanuel Macron ter declarado, durante uma homenagem nacional a esse professor, que continuaria a defender a liberdade de expressão, incluindo a publicação de caricaturas.

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