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Navalny: UE pede à Rússia "investigação independente e transparente"

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, instou hoje a Rússia a conduzir uma "investigação independente e transparente sobre o envenenamento" de Alexei Navalny, segundo os resultados obtidos pelo hospital Charité, em Berlim, onde está hospitalizado.

Navalny: UE pede à Rússia "investigação independente e transparente"
Notícias ao Minuto

22:07 - 24/08/20 por Lusa

Mundo Alexei Navalny

imperativo que as autoridades russas iniciem sem demora uma investigação independente e transparente sobre o envenenamento de Navalny", afirma Borrell, num comunicado.

O hospital Charité adiantou hoje que Navalny, principal opositor do Presidente russo, Vladimir Putin, foi envenenado, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu à Rússia para julgar os alegados responsáveis.

Já os médicos russos que trataram Navalny num hospital de Omsk, na região russa da Sibéria, afirmaram hoje não terem encontrado no corpo do paciente quaisquer inibidores da colinesterase, enzima que atua junto de um neurotransmissor que controla os músculos, a acetilcolina.

Ainda no comunicado, Josep Borrell refere que a UE "condena veementemente o que parece ser uma agressão à vida de Navalny" e que o caso deve ser esclarecido.

"O povo russo e a comunidade internacional exigem que se esclareça o envenenamento do senhor Navalny. Os autores devem ser responsabilizados", acrescenta.

Alexei Navalny sentiu-se mal na quinta-feira durante um voo de regresso da cidade siberiana de Tomsk para Moscovo, capital da Rússia.

A família e a equipa de Navalny suspeitam que tenha sido vítima de um "envenenamento intencional".

O avião aterrou de emergência em Omsk, também na Sibéria, e o opositor esteve aí internado, em coma e ligado a um ventilador, até sábado, quando foi feita a sua transferência para a Alemanha, para o hospital Charité.

A transferência foi realizada pela organização não-governamental "Cinema for Peace", que enviou um avião-ambulância e uma equipa de especialistas a Omsk.

A equipa médica russa começou por recusar a transferência do doente ou o acesso a ele por parte dos especialistas alemães, mas na sexta-feira à tarde acabou por autorizar que os médicos alemães avaliassem o opositor e, mais tarde, que fosse transferido.

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