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Explosões: Papa Francisco doa 250 mil euros em ajuda à Igreja libanesa

O Papa Francisco enviou hoje para o Líbano uma primeira ajuda de 250 mil euros "para atender às necessidades da Igreja libanesa nestes momentos de dificuldade e sofrimento", indica hoje um comunicado do Vaticano.

Explosões: Papa Francisco doa 250 mil euros em ajuda à Igreja libanesa
Notícias ao Minuto

14:37 - 07/08/20 por Lusa

Mundo Beirute

"A doação pretende ser um sinal de atenção e de proximidade de Sua Santidade à população afetada e da proximidade fraternal às pessoas que se encontram em graves dificuldade, lê-se na nota.

A ajuda foi enviada através da Nunciatura Apostólica de Beirute e destina-se a apoiar os afetados pelas devastadoras e mortíferas explosões registadas terça-feira no porto da capital libanesa, que causou, segundo os dados mais recentes, 154 mortes, mais de 5.000 feridos, 120 deles em estado grave.

As explosões destruíram bairros inteiros da capital libanesa, deixando mais de 300 mil pessoas sem teto, havendo ainda cerca de uma centena de desaparecidos.

Hoje, na nota do Vaticano, é adiantado que a Caritas Líbano, Caritas Internacional e várias organizações religiosas já deram uma primeira resposta à necessária ajuda de emergência.

Numa audiência realizada quarta-feira, o papa pediu para que se rezasse pelo Líbano para que, com o compromisso de todos os componentes sociais, políticos religiosos, "se possa enfrentar este momento trágico e doloroso", com Francisco a apelar também à ajuda da comunidade internacional.

Em Beirute, as autoridades locais continuam com os trabalhos de resgate nas zonas mais afetadas pela explosão, nos arredores do porto, procurando sobreviventes.

Cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio que estavam armazenadas no porto de Beirute estarão na origem das explosões, que levaram à declaração da capital como "zona de desastre".

Na quarta-feira foi decretado o estado de emergência em Beirute por duas semanas.

A tragédia atingiu o país que vive uma crise económica séria - marcada por uma desvalorização sem precedentes da sua moeda, hiperinflação, despedimentos em massa -, agravada pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou as autoridades a confinarem a população durante três meses.

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