Auxiliar demite-se após ser impedida de usar máscara protectora
Queria usar máscara comprada por si, mas responsável do hospital no Reino Unido rejeitaram que pudesse fazê-lo. Por este motivo, no final do dia, apresentou a demissão, noticia o jornal The Guardian.
© Shutter Stock
Mundo Reino Unido
Uma trabalhadora do setor da saúde despediu-se esta semana do seu cargo no hospital Hillingdon depois de ter sido impedida pelos seus superiores de usar uma máscara comprada por si.
Na sua carta de demissão, Tracy Brennan arrasou a administração do hospital, lembrando que este é um elemento essencial de proteção, para si e para os seus pacientes.
Depois de ter regressado ao trabalho após 14 dias de auto-isolamento, porque a sua filha teve alguns sintomas, diz que os seus pacientes, não infetados, se sentiam confortáveis com o facto de ela usar máscara.
"Depois de regressar ao trabalho na terça-feira de manhã, quando ainda usava máscara, pediram para falarmos no vosso gabinete. Expressaram-me que o uso de máscara não correspondia aos padrões imposto e pediram-me para removê-la", começa por explicar.
"Respondi dizendo que não estava agradada com a instrução e defendi-me dizendo que me sentia desconfortável ao não usar máscara enquanto trabalhava com os pacientes que podem ser portadores de Covid, mas acedi às recomendações", explica, dizendo que, no mesmo dia, quando tirava sangue a um doente, o paciente lhe tossiu na cara, desprotegida, sendo-lhe novamente recusado o uso do adereço protetivo.
"Com coração pesado e tristeza, sinto que não tenho alternativa se não entregar esta carta como o meu pedido formal de demissão e explicar que não tenho possibilidade de continuar a trabalhar por me ser negado o uso de equipamento de proteção suficiente para as tarefas que desempenho", explica esta auxiliar.
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