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Marrocos impõe severas restrições aos barcos de pesca estrangeiros

O Governo de Marrocos impôs fortes restrições aos barcos de pesca estrangeiros que utilizam as águas marroquinas e que provenham de zonas infetadas pelo coronavírus, no âmbito das medidas preventivas face à propagação da Covid-19.

Marrocos impõe severas restrições aos barcos de pesca estrangeiros
Notícias ao Minuto

14:20 - 18/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Segundo uma circular do ministério da Agricultura e Pescas, as restrições aplicam-se a barcos de comércio e de pesca de nacionalidade estrangeira que atraquem no país magrebino, e vão afetar maioritariamente as embarcações provenientes de Espanha, indica a agência noticiosa Efe.

Os barcos que saem de um país contaminado pela Covid-19 não podem fazer escala num porto marroquino até cumprirem um período de 14 dias, e os pilotos que acedam aos barcos devem estar munidos de equipamento de proteção específico, incluindo óculos, máscaras tipo FFP2, luvas e líquidos antisséticos.

O Governo de Rabat também proíbe qualquer contacto físico no porto após a chegada de uma embarcação e os membros da tripulação não são autorizados a sair do barco, salvo em caso de extrema urgência.

A circular não especifica se, nestas novas circunstâncias, os barcos podem desembarcar as suas capturas em portos espanhóis, uma questão que os armadores têm vindo a solicitar às autoridades marroquinas, mas ainda não esclarecida.

A frota europeia de pesca que faz as capturas em águas de Marrocos dispõe de 138 licenças, das quais 93 pertencem a barcos espanhóis. Com uma duração de quatro anos, o novo acordo implica para a União Europeia uma contrapartida financeira de 50 milhões de euros anuais.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

A China registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos de infeção pela Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são importados.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

O número de infetados ativos no país fixou-se em 8.056, incluindo 2.622 em estado grave.

Wuhan, em quarentena desde 23 de janeiro passado, é a região mais afetada no mundo pela doença, com 2.490 mortes.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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