Morte de Julen não vai a julgamento. Pais assinam acordo com dono do poço
David Serrano terá aceite um ano de prisão e o pagamento de uma indemnização. Julen, recorde-se, caiu num poço de exploração de água, em Malága, e foi retirado sem vida 13 dias depois.
© Instagram/gomezdcelis
Mundo Julen
Os pais de Julen, o menino de dois anos que morreu depois de cair num poço em Málaga, chegaram a acordo com o dono do terreno onde estava o buraco, o único acusado pela morte da criança. David Serrano terá aceite uma condenação de um ano de prisão e o pagamento de uma indemnização, evitando assim o julgamento que ia começar esta terça-feira, de acordo com o La Vanguardia.
O El Mundo noticia, porém, que o acordo firmado entre ambas as partes exclui a possibilidade de prisão, implicando apenas o pagamento de uma indemnização, que poderá ascender aos 180 mil euros.
As partes entraram em acordo logo às primeiras horas da manhã, faltando conhecer-se a decisão do juiz, que deverá acontecer ainda esta segunda-feira ou amanhã.
Estavam alinhadas cerca de 50 testemunhas e especialistas para falar no Tribunal de Instrução n.º 9 de Málaga, esta semana, no processo que acusava David Serrano de homicídio por negligência grave. O espanhol incorria numa pena de prisão de até três anos.
A defesa do acusado alegava que o proprietário tinha alertado os pais para a existência de vários poços de prospeção de água abertos naquele terreno, acrescentando depois que teria sido a gigante operação de buscas a causar a morte do menino.
Julen Roselló, recorde-se, foi resgatado sem vida depois de 13 dias de operações em torno do poço de água onde caiu, num terreno em Totalán, em janeiro de 2019. Os especialistas forenses indicaram que a morte da criança aconteceu às 13h50 do dia 13 de janeiro, "poucos minutos" depois de ter caído no poço.
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