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Von der Leyen entrevista comissários indigitados por França e Hungria

A presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, vai entrevistar formalmente os candidatos a comissários de França e Hungria na segunda-feira, confirmou hoje a porta-voz do executivo comunitário.

Von der Leyen entrevista comissários indigitados por França e Hungria
Notícias ao Minuto

12:49 - 25/10/19 por Lusa

Mundo Comissão Europeia

"A presidente eleita saudou ontem, em Helsínquia, o facto de ter recebido um nome de França. A entrevista formal com o candidato irá ter lugar na segunda-feira. Quanto à Hungria, sabem que [Von der Leyen] já recebeu um nome e também posso confirmar que a entrevista acontecerá na segunda-feira", detalhou Mina Andreeva.

Pronunciando-se em nome da equipa de transição, a porta-voz da Comissão Europeia indicou que a política alemã continua em contacto com a Roménia, tendo instado aquele país a apresentar um candidato "com brevidade" para substituir Rovana Plumb, que iria tutelar a pasta dos Transportes.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, propôs na quinta-feira o ex-ministro da Economia e CEO da tecnológica ATOS Thierry Breton para comissário europeu, depois do 'chumbo' do Parlamento Europeu (PE) ao primeiro nome que indicou, Sylvie Goulard.

Duas semanas depois do voto negativo do PE a Goulard, a presidência francesa anunciou que propôs o nome de Breton à presidente eleita da Comissão Europeia.

Macron e Von der Leyen "chegaram a acordo em relação a este perfil depois de uma discussão prévia", disse fonte da presidência à France-Presse, sublinhando que, se este nome é proposto, "é porque é adequado".

Além da França, também Hungria e Roménia viram os seus candidatos a comissários rejeitados, o que levou ao adiamento da entrada em funções da nova Comissão para 01 de dezembro.

A Hungria já propôs o atual embaixador húngaro em Bruxelas, Oliver Varhelyi, para substituir o 'chumbado' László Trócsány (Política de Vizinhança e Alargamento), o que, a juntar à indigitação de Thierry Breton, compromete o objetivo de paridade no colégio estabelecido por Von der Leyen.

Questionada sobre se a presidente eleita renunciou ao propósito de ter um executivo paritário, Mina Andreeva negou, lembrando que a política alemã respeitou esse princípio quando apresentou o seu colégio em 10 de setembro.

"Sabem bem que foi o PE que rejeitou três candidatos, dois dos quais mulheres. O processo ainda está a decorrer, vamos ver se a paridade fica comprometida", concluiu.

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