Macron preocupado com "escalada da violência" em Idlib
O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou hoje "extrema preocupação" com a "escalada da violência na região síria de Idlib, onde "os ataques de forças do regime e seus aliados, incluindo a hospitais, mataram vários civis nos últimos dias".
© Reuters
Mundo Síria
"A situação humanitária na Síria é crítica e nenhuma opção militar é aceitável. Pedimos o fim da violência e apoiamos as Nações Unidas para uma solução política necessária", escreveu Macron na sua conta da rede social Twitter.
Ataques aéreos e disparos de artilharia do regime e do seu aliado russo visaram hoje o último grande bastião 'jihadista' da Síria, Idlib (noroeste), onde pelo menos 53 combatentes foram mortos desde segunda-feira.
Os confrontos têm sido dos mais sangrentos desde que Moscovo, aliado de Bashar al-Assad, e Ancara, apoiante de alguns grupos rebeldes, realizaram em setembro de 2018 um acordo sobre uma "zona desmilitarizada", que devia separar os territórios insurgentes das zonas governamentais e garantir uma suspensão das hostilidades.
En Syrie, extrême préoccupation face à l’escalade de violence dans la région d'Idlib. Les frappes du régime et de ses alliés, y compris sur des hôpitaux, ont tué de nombreux civils ces derniers jours.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) May 7, 2019
La situation humanitaire en Syrie est critique et aucune option militaire n'est acceptable. Nous demandons l'arrêt des violences et soutenons l'ONU en faveur d'une nécessaire solution politique.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) May 7, 2019
O aumento das hostilidades causou mais de 150.000 deslocados na região desde fevereiro, segundo as Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, exortou na segunda-feira os beligerantes a protegerem os civis e pediu uma pacificação.
De acordo com a ONU, desde 28 de abril pelo menos sete hospitais ou centros médicos foram atingidos por bombardeamentos, assim como nove escolas.
Desencadeada em 2011 devido à repressão violenta de manifestações pró-democracia, a guerra na Síria já causou mais de 370.000 mortos e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.
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