Após 15 anos de prisão, jovem que matou agressor sexual recebe perdão
Cyntoia admitiu ter matado agressor em legítima defesa mas mesmo assim foi condenada a prisão perpétua, tinha então 16 anos.
© Facebook/Cyntoia Brown
Mundo Estados Unidos
Cyntoia Brown, mulher que matou um homem que a abusou sexualmente, e que foi condenada por homicídio há 15 anos a prisão perpétua, vai ser libertada.
A vítima, hoje com 30 anos, foi presa mesmo depois de ter afirmado que apenas matou Johnny Allen em legítima defesa, uma vez que era vítima de abusos sexuais.
O governador do Tennessee, Bill Haslam, concedeu clemência a Cyntoia Brown esta segunda-feira. "Cyntoia Brown admitiu que cometeu um crime horrível aos 16 anos. No entanto, impor uma sentença de prisão perpétua a um jovem que exigiria que ela cumprisse pelo menos 51 anos antes mesmo de ser elegível para a liberdade condicional é muito severo, especialmente à luz dos extraordinários passos que Brown tomou para reconstruir sua vida", disse o governador.
A jovem reagiu em comunicado, agradecendo o "ato de misericórdia" e garantindo que tudo fará "para justificar a fé" depositada em si. A sua libertação está agendada para dia 7 de agosto.
A história de Cyntoia ganhou popularidade e recebeu apoio de várias personalidades que não concordaram com a sentença que lhe foi aplicada. Filha de uma mulher viciada em drogas e álcool, a jovem foi entregue a uma família adotiva da qual fugiu aos 16 anos. Nessa altura foi abordada por Johnny Allen que a forçou a prostituir-se e a sujeitava a constantes abusos sexuais.
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