Lata de refrigerante e garrafa de água resolvem homicídio com 30 anos
Adolescente saiu de casa para correr, em 1989, e não mais voltou. Crime foi solucionado no passado graças a amostra de ADN.
© Reprodução
Mundo Estados Unidos
Mais um crime que é resolvido com a ajuda da tecnologia, quase três décadas depois de ter ocorrido. Desta feita, uma lata de Coca-cola e uma garrafa de água resolveram um homicídio ocorrido em 1989.
Mandy Stavik, uma adolescente de 18 anos de idade, saiu de casa para correr, com a sua cadela, em Washington, em novembro de 1989, mas só a cadela regressou. Foi dada como desaparecida no mesmo dia e o seu cadáver foi encontrado dois dias depois, a flutuar num rio a cinco quilómetros de casa. Estava nua, apresentava sinais de grande violência e tinha sido violada.
Naquela altura, a tecnologia disponível para comparar amostras de ADN ainda era muito rudimentar e não foi possível identificar o autor do crime, mesmo tendo sido recolhidas amostras de sémen no corpo da jovem. O caso acabou por nunca ser resolvido.
Em 2013, as autoridades deram início a uma nova linha de investigação quando um homem manifestou suspeitas sobre o seu vizinho, Timothy Bass, atualmente com 51 anos. Como não havia provas suficientes, relata o Washington Post, não foi possível pedir uma amostra de ADN ao suspeito.
No entanto, no início de 2017, uma colega de trabalho de Bass começou a colaborar com a investigação e conseguiu apoderar-se de uma lata de Coca-cola e de uma garrafa de água deitadas fora pelo suspeito, entregando-as à polícia.
As análises confirmaram que o ADN era compatível com aquele que fora encontrado no corpo de Mandy, quase 30 anos antes. Bass, que incorre numa pena que pode chegar aos 20 anos de prisão, foi detido em dezembro do ano passado e o julgamento será iniciado em abril do próximo ano.
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