Ex-Misses contra fim da prova de biquíni
Modelos consideram que acabar com a prova é o mesmo que dizer que uma mulher não pode ser bonita e inteligente ao mesmo tempo.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Esta terça-feira, a organização do famoso concurso Miss Universo fez saber que, este ano, havia novidades. Uma delas era o fim da prova em biquíni, uma decisão que visava provar que a partir de agora a escolha da mulher mais bonita do mundo não se iria resumir à aparência.
A ideia gerou elogios mas há também o reverso da moeda. Ex-participantes do concurso estão indignadas e defendem que é possível ser "feminista em biquíni".
A ex-Miss America Erika Dunlap considera que abolir esta prova é ridículo porque "todos os dias devem ser encarados como um concurso de beleza". Madison Gesiotto, Miss Ohio em 2014, prevê que o concurso deixará de ter tanto sucesso após estas mudanças.
Também Kendal Morris, Miss Texas, se mostrou renitente quanto à decisão da organização, referindo que a prova em biquíni sempre a motivou a manter um estilo de vida saudável, e que por isso considera ser prejudicial eliminá-la do concurso.
A modelo Natasha Amera publicou um texto no Twitter onde partilha aqueles que são os seus pensamentos acerca do assunto e em que afirma que esta prova "não tem apenas a ver com o biquíni ou com o corpo", mas sim em demonstrar que "nos sentimos seguros no corpo que temos. Trata-se de empoderamento".
"Acabar com esta parte do concurso não representa evolução nem é construtivo porque insinua que uma mulher não pode ser bonita e inteligente ao mesmo tempo", pode ler-se.
Just my thoughts #MissAmerica pic.twitter.com/qUckyBpAAE
— natasha amera (@natashalhandy) June 5, 2018
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