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Irão considera que eleições no Líbano são "uma vitória para toda a nação"

O Irão, forte aliado do grupo xiita libanês Hezbollah, saudou hoje a realização "com êxito" das eleições parlamentares no Líbano, considerando que é uma "vitória para toda a Nação" do país árabe.

Irão considera que eleições no Líbano são "uma vitória para toda a nação"
Notícias ao Minuto

20:23 - 07/05/18 por Lusa

Mundo Arábia

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Bahram Qasemi, classificou como "realização épica" as eleições de domingo, que, apesar de não existirem resultados, tudo indica que foram ganhas pelo Hezbollah.

Segundo o comunicado do ministério, conseguirem realizar "eleições pacíficas no meio da atual situação caótica na região é uma grande conquista democrática para todo o povo do Líbano".

Segundo os resultados não oficiais divulgados pelos media locais, pois os resultados oficiais ainda não foram anunciados, o Hezbollah, aliado do Irão e da Síria, será o partido com mais assentos no parlamento, de 128 deputados (64 cristãos e 64 muçulmanos).

A Corrente do Futuro, de Hariri e aliada da Arábia Saudita, que até agora tinha o maior grupo parlamentar, poderá perder alguns dos assentos em Beirute e Trípoli, as duas cidades mais importantes do país.

Em Beirute, ainda segundo os media locais, dois assentos parlamentares terão sido conquistados por duas mulheres pertencentes à coligação de partidos independentes e laicos Kuluna Watani (Todos pela Pátria), o que seria visto como um triunfo da sociedade civil.

Cerca de 3,6 milhões de eleitores foram chamados a votar nas eleições de domingo, as primeiras desde 2009.

O mandato dos deputados deveria ter terminado em 2013, tendo sido aprovadas várias extensões do mesmo, evocando-se questões de segurança relacionadas com a guerra na vizinha Síria.

O sistema político libanês distribui o poder entre as diferentes comunidades religiosas do país e os principais partidos são liderados por dinastias políticas.

Os libaneses escolheram de entre 583 candidatos, distribuídos por 77 listas, os ocupantes dos 128 lugares no parlamento (que deve ter igual número de cristãos e muçulmanos) e de acordo com a legislação aprovada em 2017, que reduziu o número de circunscrições e introduziu o escrutínio proporcional.

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