'Ab Crack'. A nova tendência de beleza das redes sociais
Celebridades como Emily Ratajkowski têm mostrado o que realmente significa esta nova tendência. Saiba o que é.
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Lifestyle Corpo
Há um novo do mundo das tendências de beleza que é para decorar (mas não necessariamente para seguir): ab crack. No Google, existem mais de 10 milhões de resultados e no Instagram mais de 300 imagens publicadas.
Falamos de uma caraterística corporal que, agora, é vista como sinónimo de beleza: a saliência da linha alba, uma linha que surge ao comprimento do abdómen, tal como a imagem acima mostra.
Desde que começaram a surgir mais imagens de mulheres a mostrarem esta sua característica física, associada a um corpo magro e definido, não param se surgir novas publicações e notícias acerca do assunto. Afinal, estamos mesmo perante uma tendência, um ‘novo six pack’. Mas será uma tendência das boas?
Talvez não. À revista Health, o médico e docente na Universidade de Nova Iorque (Estados Unidos) Roshini Rajapskasa revela que “nem todas as pessoas estão destinadas a ter uma barriga lisa ou um a crack”, podendo, por isso, ser este um objetivo incansável para algumas mulheres. “Normalmente, as pessoas que alcançam o ab crack são profissionais do fitness ou modelos que são pagos para parecerem estranhamente bem – mas podem também ser geneticamente abençoadas”, continua.
Já Jorge Prdo, fisioterapeuta espanhol, revela o El País que para conseguir um ab crack (mais ou menos definido) “devemos fazer exercícios cardiovasculares, exercícios de abdominais hipopressivos e torções explosivas de tronco”.
Mas embora este ‘rompimento do abdominal’ pareça ser atraente (pelo menos aos olhos das mulheres) não deixa de ser isso mesmo, um rompimento do abdominal, uma lesão interna que pode origem a uma hérnia, como alerta o especialista Piti Pinsach, também ouvido pelo El País, salientando que “nas suas formas mais graves, a solução é recorrer à cirurgia (por hérnia abdominal ou fraqueza excessiva) ou mesmo ter que fazer algo para impedir o deslocamento dos órgãos internos”.
Pinsach diz que estas “são casos muito extremos”, mas que devem ser tidos em conta na hora de procurar uma caraterística que não é natural no corpo de todas as pessoas.
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