Qualquer tipo de exercício é melhor do que não fazer exercício algum. Mesmo quando existe poluição do ar. Quem o diz é a Universidade de Cambridge, que publicou um estudo com a resposta perfeita para quem acredita que mais vale não fazer exercício do que ir correr durante a hora de ponta.
De acordo com os investigadores, as atividades ao ar livre são altamente benéficas mesmo quando existe uma eventual exposição à poluição durante o exercício.
Com o nome de Global Burden of Disease (‘Peso Global das Doenças’, em tradução livre), o projeto em que este estudo se enquadra tem como objetivo mostrar que, mesmo nas cidades com elevados níveis de poluição, o exercício ao ar livre tem um impacto positivo, podendo mesmo fazer frente ao impacto da poluição do ar, lê-se na BBC.
Depois de terem recorrido a simulações feitas em computadores, os investigadores concluíram que a atividade ao ar livre apenas pode ser prejudicial para a saúde quando são excedidas sete horas de ciclismo ou 16 horas de caminhada por dia. Somente quando se excede este tempo (muitíssimo exagerado) de atividade é que a poluição se torna nociva.